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04092020 - JAMES BOND : AS MAIORES LUTAS DA ERA DE DANIEL CRAIG - AS ABORDAGEM ÁSPERA DE DANIEL SOBRE JAMES BOND SÃO COM A HISTÓRIA DE 007:
Daniel Craig
como James Bond na frente de Ben Whishaw como Q e Christoph Waltz como Blofeld
James Bond foi revitalizado para a era moderna, em parte graças à abordagem
áspera de Daniel Craig em 007, mas as maiores dificuldades da franquia são com
sua própria história. A vez de Craig no smoking chegará logo ao fim com sua
quinta e última apresentação, No Time To Die, com lançamento previsto para este
ano. O ator anunciou que está saindo após Bond 25, gerando uma tempestade de
especulações sobre quem o substituirá.
Mas antes que alguém novo assuma o papel, certamente haverá muito no que se
refere ao legado de Craig como Bond. O ator Knives Out é creditado por redefinir
007, introduzindo uma versão não refinada do agente duplo-O nos estágios
iniciais de sua carreira em Casino Royale de 2003. Este 007 áspero provou ser
popular e ajudou a reviver a série Bond após o problemático Die Another Day. Tem
sido um caminho um tanto irregular para a franquia desde Royale, com Quantum of
Solace falhando em impressionar os fãs e críticos, seguido pelo que muitos
consideram um retorno à forma com Skyfall. Então veio o Spectre de 2015,
amplamente considerado outro passo em falso.
Agora, Craig espera sair em alta com No Time To Die. E embora haja uma grande
expectativa pelo filme, também há o potencial de um problema que tem atrapalhado
os filmes modernos de Bond desde Skyfall para minar o próximo filme. Após a má
recepção de Quantum of Solace, a série 007 começou a ressuscitar as tropas de
Bond do passado, no que parecia ser uma tentativa de reconquistar fãs que haviam
ficado desapontados com os problemas de Quantum. Infelizmente, trazer de volta
elementos de 007 historicamente populares provou ser uma das maiores lutas dos
filmes modernos de Bond - uma série que, com Casino Royale, começou fazendo
exatamente o oposto ao evitar a tradição de Bond para reinventar o lendário
superespião.
DANIEL CRAIG E MONICA
BELLUCCI:
EM 2020:
08062017 - ROGER MOORE:
Com Sir Christopher Lee
Morreu nesta terça-feira
(23) aos 89 anos, o ator britânico Roger Moore. Ele ficou conhecido mundialmente
pelo papel do agente secreto James Bond no cinema.
Uma vez Bond, sempre Bond. O “007” de Roger Moore era suave, carismático. Dono
de um senso de humor seco e rápido, mais britânico impossível. Moore largou a
escola aos 15 anos para se dedicar ao cinema. Participou de várias séries, como
“O Santo”.
Até que recebeu a missão de substituir Sean Connery como o espião tão implacável
quanto sedutor. Difícil interpretar o agente secreto mais famoso do mundo depois
de um dos atores mais famosos do mundo. Mas a levantada de sobrancelha era
irresistível. E Moore brilhou. Ninguém até agora interpretou o espião britânico
por mais tempo. Foram sete filmes da série ao longo de 12 anos.
E foi pelo trabalho humanitário que recebeu da rainha Elizabeth II o título de
cavaleiro, em 2003. Ao contrário do personagem mais famoso, Roger Moore
criticava as armas e a violência, mas disse que não tinha problemas de ficar
para sempre associado a James Bond.
Numa entrevista recente, Moore foi perguntando quem era o Bond favorito dele.
Respondeu Sean Connery. Depois, mudou de ideia e escolheu Daniel Craig. Com
apenas quatro filmes no currículo, o intérprete atual ainda está longe de tirar
o título de sir Roger Moore.
O anúncio da morte foi confirmado pelos três filhos de Moore. Num comunicado
divulgado na internet, disseram que ele se foi depois de uma curta e valente
batalha contra o câncer. E revelaram a vontade do pai de ser enterrado em
Mônaco, onde morava. Nesta terça, o dia é de lamentações e tributos entre os
muitos fãs de Roger Moore.
26072016 - SIR ROGER MOORE ANUNCIOU QUE A FILHA, CHRISTINA, MORREU VÍTIMA DE CANCRO:
"A nossa linda filha
Christina perdeu a luta contra o cancro no dia 25 de julho às 10h. Estamos de
coração partido", escreveu o ator na legenda de uma fotografia da filha.
Na descrição de outra foto, Sir acrescentou: "Estávamos todos com ela, a
rodeá-la de amor até ao fim".
17112015 - EXCELENTE FILME NOVO FILME DE JAMES BOND - E COM MONICA BELLUCCI:
105112015 - 007 CONTRA SPECTRE:
Como grande fã da franquia
007, fui escalado para acompanhar em primeira mão o novo capítulo da lendária
saga de James Bond. Após a série de filmes ter retomado o sucesso com a
escalação de Daniel Craig como protagonista, a expectativa sobre o filme era
grande e o diretor Sam Mendes, também responsável pelo título anterior, “007 –
Operação Skyfall”, não decepcionou e manteve tudo em altíssimo nível.
“007 contra Spectre” finalmente recoloca o universo da franquia nos trilhos
clássicos. Não que os filmes anteriores não fizessem jus à série – muito pelo
contrário –, mas o clima de reboot da série, iniciado em “007 – Cassino Royale”,
desaparece por completo no filme mais recente e Daniel Craig finalmente é James
Bond pleno, assim como foi Sean Connery, Roger Moore, Pierce Brosnan e alguns
outros.
ATENÇÃO: o texto a seguir
pode conter um ou outro pequeno spoiler, nada que possa estragar a experiência
do filme, mas se você não quer saber absolutamente nada sobre a trama, assista
ao trailer a seguir e não leia mais nada depois dele.
Seguindo de onde parou
A história de “007 contra Spectre” começa logo após o filme anterior e traz
todas as mudanças profundas que vimos no final de “007 Operação Skyfall”: o
cargo de M agora volta a ser de um homem, papel que foi de Bernard Lee nos 11
primeiros filmes da franquia e que era de Judy Dench desde a era Pierce Brosnan.
Moneypenny, a fiel secretária de M interpretada por Naomie Harris, e o mestre de
armas Q, agora mais jovem na interpretação de Ben Whishaw, completam o time
clássico de aliados do agente secreto, assim como na era clássica de Sean
Connery e Roger Moore.
Nesse capítulo da saga, James Bond recebe uma misteriosa mensagem do passado e
decide investigar as coisas – para variar – por conta própria, pisando no calo
de muita gente grande. Isso desencadeia um processo que pode desestabilizar o
Serviço Secreto britânico ao mesmo tempo que traz revelações bastante íntimas
para o agente 007.
Introduzindo a Spectre
Também temos a tão aguardada volta da Spectre, a organização criminosa que dava
dor de cabeça para Bond nos primeiros filmes da série e que tinha como membros o
Dr. Julius No, Red Grant, Rosa Klebb, Emilio Largo e como líder o temível
supervilão Ernst Stavro Blofeld, com sua careca, sua cicatriz e seu gato branco
inconfundíveis. A versão contemporânea da Spectre é menos caricatural, mas não
menos megalomaníaca, e aparenta realmente estar por toda parte, vendo e ouvindo
tudo.
O enredo de “007 contra Spectre” é relativamente simples quando comparado aos
filmes anteriores estrelados por Daniel Craig. Enquanto “007 – Cassino Royale”
possui uma trama complexa, “007 – Quantum of Solace” chega a ser confuso com
tantas reviravoltas e “007 Operação Skyfall” vai aos poucos revelando segredos
arrepiantes, especialmente em sua última parte, o novo filme deixa bem claro
quais são os objetivos e os perigos da trama praticamente desde o começo.
Apesar disso, o que vemos em “007 contra Spectre” é de encher os olhos, sendo
com certeza um dos títulos mais visualmente belos da franquia até hoje. A
sequência inicial, que se passa durante o festival do Dia dos Mortos no México é
de uma beleza incomparável, como um carnaval de rua de elegância extrema, e a
perseguição pelas ruas de Roma nos mostra o íntimo da cidade, com o charme de
todas as ruas estreitas e milenares da Cidade Eterna e com direito a um Aston
Martin terminando no fundo do rio Tibre. Clássico James Bond!
Homenagens à própria franquia
Para os fãs mais
detalhistas, é possível notar uma série de elementos que remetem a cenas,
personagens ou situações clássicas dos filmes mais antigos da franquia. As
máscaras de caveira da cena inicial lembram muito o estilo do vilão Dr. Kananga,
de “Com 007 Viva e Deixe Morrer”. A clínica onde Bond encontra Madeleine Swann,
personagem de Léa Seydoux, tem uma semelhança incrível à estação de esqui do
filme “007 – A Serviço Secreto de Sua Majestade”. A cena de luta dentro de um
trem entre o agente britânico e o vilão Mr. Hinx, interpretado pelo ex-wrestler
Dave Bautista, é provavelmente a troca de porradas mais violenta da carreira de
Bond e ainda remete sem dúvida à clássica briga entre o 007 de Sean Connery e
Red Grant em pleno Expresso do Oriente, em “Moscou contra 007”.
Mais uma vez, como nos dois últimos filmes do agente, as bondgirls não têm muito
destaque e Bond não é mais aquele mulherengo de coração gelado dos títulos mais
antigos, demonstrando afeto sincero por Madeleine Swann. Vale destacar, porém,
que a participação (infelizmente) curta de Monica Bellucci, como Lucia Sciarra,
é digna de ser eternizada dentro da série, pois a atriz demonstra uma química
inigualável com Daniel Craig em uma cena de tirar o fôlego.
O vilão dos vilões?
O talentosíssimo Christoph Waltz, que ganhou destaque após estrelar os dois
últimos filmes do diretor Quentin Tarantino, encarnou o grande vilão de “007
contra Spectre” com a maestria esperada. Infelizmente, ele também teve pouco
tempo de tela e o filme terminou deixando aquele gostinho de quero mais. Porém,
o pouco tempo em que contracenou com Daniel Craig já deixou claro a ótima
química entre os dois, inclusive gerando um diálogo digno de figurar entre os
bordões clássicos da série.
No fim das contas, “007 contra Spectre” mantém o alto nível dos últimos filmes e
ainda abre uma série de oportunidades para futuros títulos. Sem a confirmação de
um novo episódio com Daniel Craig como James Bond, teremos aí mais alguns anos
de dúvida sobre o próximo capítulo da franquia, mas certamente os grandes fãs da
série vão estar torcendo para que o Bond de Craig ainda dure mais alguns anos.
14102015 - HOJE SIR ROGER
GEORGE MOORE COMPLETA 88 ANOS:
Hoje, Sir Roger George Moore,
o terceiro ator que deu vida ao personagem James Bond no cinema, completa 88
anos de idade. Natural da Londres, atua como Embaixador da UNICEF viajando o
mundo inteiro promovendo campanhas humanitárias, além de fazer pequenas
participações em animações e programas de TV, conta sobre sua carreira em
palestras pela Europa.
Antes de se tornar James Bond no filme Com 007 Viva E Deixe Morrer, o ator já
era famoso na pele de Simon Templar da série de TV “O Santo”, e como Brett
Sinclair na série norte-americana “The Persuaders!”, fazendo dupla com Tony
Curtis, e exibida mundialmente ma década de 70.
Roger Moore já havia sido cogitado pelos produtores da série 007 para encarnar o
papel do agente secreto antes mesmo de Sean Connery, no entanto, por questões
contratuais, não pôde assumir o papel, adiando sua entrada na série alguns anos.
O ator trouxe à franquia um tom mais leve e humorístico, embora por isso algumas
das suas interpretações ficassem marcadas pelos exagero, como em 007 Contra O
Foguete Da Morte, com locações no Brasil, ou 007 Contra Homem Com A Pistola De
Ouro. Já no final de sua carreira como James Bond, o ator retornou em horizontes
mais sóbrios e ponderados no filme 007 Contra Octopussy. O humor sarcástico, a
ironia e a sempre elegante pose marcaram a sua versão de Bond, que foi um grande
sucesso de bilheteria. Roger Moore abandonou o papel de 007 aos 57 anos, no
filme 007 Na Mira Dos Assassinos de 1985.
Em 1983 quando rodava 007 Contra Octopussy, o ator ficou chocado com a pobreza
de países com a Índia. Em Agosto de 1991 foi nomeado como Embaixador da UNICEF,
e aproveita o seu nome e fama para ajudar aqueles que necessitam. Em 1991 veio
ao Brasil empossar Renato Aragão como representante da UNICEF no país, e em
Setembro do ano 2000, esteve presente com empresários e celebridades
brasileiras, incluindo a apresentadora Fernanda Lima, no Castelo de Caras.
Atualmente, Roger Moore faz pequenas participações em programas de televisão e
também no cinema, muitas vezes emprestando sua voz para animações, como foi o
caso no filme “Cães E Gatos 2: A Vingança De Kitty Gallore” em que emprestou sua
voz para um personagem de nome bastante curioso, Tab Lazenby.
Em 2008, escreveu a autobiografia “My Word Is My Bond”, onde fala sobre sua
carreira e trajetória nos filmes do agente secreto.
09102015 - ENTENDA A
DECLARAÇÃO DE DANIEL CRAIG QUE GEROU POLÊMICA NA INTERNET ESSA SEMANA.
POR MARCOS KONTZE
Uma declaração feita por Daniel Craig para a revista inglesa TimeOut, está
gerando grande polêmica na internet essa semana. De acordo com a publicação,
Craig diz que preferiria cortar os pulsos a ter de interpretar James Bond de
novo. Neste post, vamos esclarecer as recentes declarações dadas pelo ator, dono
de um (já conhecido) sarcástico humor britânico.
Na próxima quarta-feira, dia 14 de outubro, vai fazer exatamente 10 anos desde
que Daniel Craig foi apresentado ao mundo como o 6º ator a interpretar James
Bond no cinema, na adaptação de 007 – Cassino Royale, primeiro livro escrito por
Ian Fleming, o criador de tudo.
Substituindo Pierce Brosnan, que ficou sete anos na pele do personagem e fez
quatro filmes, o anúncio de Craig como Bond teve grande repercussão negativa por
parte da mídia e de alguns fãs, que alegavam que o ator, formado pela Guildhall
School of Music and Drama de Londres, era baixinho demais para o papel, loiro e
não tão atraente como seu antecessor. Na época, pasmem, foi até criado o site.
Pois é, a história, a gente já sabe. 007 – Cassino Royale foi um enorme sucesso,
e Craig, já naquele filme, provou que tinha vindo para ficar. E ficou, seu
próximo filme, 007 – Quantum Of Solace, saiu dois anos depois, e por mais que
tivesse o maior orçamento da franquia até aquele ano, não agradou tanto os fãs.
Com uma trama nada envolvente e elenco fraco, o grande vilão do filme na
realidade foi a greve dos roteiristas, que afetou a produção na época.
Em 2012, com um hiato de quatro e mais tempo para o desenvolvimento do roteiro e
escolha de elenco, estreou 007 – Operação Skyfall. Para você que assistiu (sim,
se você está no James Bond Brasil, é por que viu o filme), percebeu logo de cara
que naquele filme Daniel Craig havia então finalmente se consagrado no papel de
James Bond.
O sucesso do filme fala por si só. Contava com direção do premiado Sam Mendes,
elenco estelar, Adele na música-tema, e roteiro audacioso. Sem contar que era o
ano do 50º aniversário desde o lançamento de 007 Contra o Satânico Dr. No, o
primeiro filme da série. SKYFALL trouxe de volta novos personagens como “Q” e
Moneypenny, em uma nova roupagem, e outros elementos clássicos que fizeram a
série sobreviver cinco décadas, como o humor e as frases de efeito. O longa
agradou tanto que foi o filme de maior sucesso da franquia até hoje. Arrecadou a
astronômica quantia de US$ 1.1 bilhões de dólares nas bilheterias ao redor do
mundo, e ainda levou pra casa Globo de Ouro, BAFTA e dois Oscars, algo que não
acontecia desde 1965.
E agora, o que fazer para superar o sucesso do filme anterior? Nada melhor do
que seguir a mesma fórmula de sucesso, mas desta vez, acrescentando na receita
nada menos do que a temível organização SPECTRE, que estava sumida dos filmes
desde 007 – Os Diamantes são Eternos (007 – Somente Para Seus Olhos não vale).
Para aqueles que não são familiarizados, a EON Productions, produtora que detém
os direitos sobre James Bond, após anos de batalhas judiciais, venceu em 2013 o
famoso Caso Thunderball, podendo agora voltar a usar nomes como SPECTRE e
Blofeld.
Com isso em mente, agora os roteiristas estavam aptos a usarem a SPECTRE no
próximo filme. Foi então que os produtores optaram esperar por Sam Mendes, que
estava com compromissos no Teatro. Dito e feito. Em 4 de dezembro do ano
passado, após meses de boatos e especulações, o título de Bond 24 foi
oficialmente confirmado como SPECTRE. No elenco, ninguém menos que Christoph
Waltz, vencedor de dois Oscars, a estonteante Monica Bellucci, que já sondava um
papel desde 1997, a francesinha Léa Seydoux do polêmico “Azul é a Cor Mais
Quente”, o brutamontes Dave Bautista de “Guardiões da Galáxia”, Andrew Scott, o
Moriarty da série “Sherlock Holmes” e os recorrentes de SKYFALL.
“A pressão para superar o sucesso do filme anterior esteve sempre presente desde
os estágios iniciais, nas primeiras reuniões com a equipe em Pinewood”, revelou
o desenhista de produção Dennis Gassner para este que voz escreve, durante as
gravações de 007 Contra SPECTRE no México.
Agora vamos ao que realmente interessa, ao motivo que você leu isso até aqui. O
filme vai ser lançado em pouco mais de duas semanas. E se você acompanhou nossa
cobertura, sabe que foram oito meses de gravações, em cinco países diferentes. E
Daniel Craig (47) esteve em todos eles.
Conhecido pelo seu jeito sincero (às vezes sarcástico) nas entrevistas que
participa, soltando um palavrão aqui e ali, Craig declarou para a TimeOut que
“Preferiria quebrar um vidro e cortar os próprios pulsos”, quando questionado se
estaria pronto para mais um filme. O detalhe é que a entrevista foi feita em
julho, QUATRO DIAS após o término das filmagens, e muita gente não entende o
senso de humor do ator. A declaração prontamente tomou conta da internet e virou
manchete em sites de entretenimento do mundo inteiro.
Mas em outra entrevista, publicada na Event Magazine, o senso de humor de Craig
parecia um pouco melhor. Segundo a mesma revista, o ator recebeu £31 milhões de
Libras (cerca de R$ 186 milhões de reais) para estrelar 007 Contra SPECTRE e
Bond 25.
“Esta cada vez mais fácil (fazer os filmes), pois faço menos coisas e tenho
excelentes dublês”, referindo-se ao trabalho de seus dublês Andy Lister e Gordon
Alexander. “Continuarei fazendo enquanto for fisicamente capaz. Tenho contrato
para mais um, mas não farei previsões. Filmes assim não são feitos todos os
dias. E esse é apenas meu quarto, e é como se fosse um cuspe no oceano. Se você
não fica empolgado participando de um projeto desse tamanho, com esse elenco,
com Sam Mendes…é melhor ir para casa”, disse Craig.
“Eu não sou forte e machão. É engraçado que as pessoas tenham essa imagem de mim
como um cara durão, mas esse realmente não sou eu. Eu não sou James Bond. Eu
verdadeiramente não sou ele. Eu não preciso de nada do estilo de vida dele. Sou
só um ator, amigos, é tudo atuação.”Já o apresentador Jonathan Ross, fã
declarado de 007, que inclusive irá exibir um especial com bastidores do filme
daqui duas semanas, comentou o que ele sabe dessa história para o site HeyUGuys.
“Eu estive nos sets e entrevistei um monte de gente…visitei o esconderijo do
vilão, e dirigi o DB10 em Roma.” Questionado sobre os rumores do retorno de
Daniel Craig no papel, ele revelou: “Pelo que sei, ele irá fazer mais dois”.
06102015 - DANIEL CRAIG CONFIRMA QUE
TÊM CONTRATO ASSINADO MAIS UM FILME DE 007...
Por Marcos Kontze - JAMES BOND BRASIL.
Ao contrário do
que está sendo especulado recentemente na internet, de que 007 Contra SPECTRE
poderá o último filme de Daniel Craig na pele do agente secreto, o ator quebrou
o silêncio em entrevista para a Event Magazine, revelou que tem contrato para
mais um filme da série, e que continuará fazendo os filmes de 007 enquanto for
fisicamente capaz.
“Filmes assim não são feitos todos os dias. Esse é apenas meu quarto, e é como
se fosse um cuspe no oceano. Se você não fica empolgado participando de um
projeto desse tamanho, com esse elenco, com Sam Mendes…é melhor ir para casa.”,
disse Craig.
O ator, que segundo a revista recebeu £31 milhões de Libras (cerca de R$ 186
milhões de reais) por 007 Contra SPECTRE e Bond 25, também contou que confia no
trabalho de seus dublês.
“Esta cada vez mais fácil (fazer os filmes), pois faço menos coisas e tenho
excelentes dublês”, referindo-se ao trabalho de Andy Lister e Gordon Alexander,
seus dublês no filme. “Continuarei fazendo enquanto for fisicamente capaz. Tenho
contrato para mais um, mas não farei previsões.”
No próximo dia 14, Daniel Craig irá completar exatamente 10 anos desde que foi
anunciado como James Bond. 007 Contra SPECTRE, o vigésimo-quarto filme da série
e o quarto estrelado pelo ator, estreia no dia 26 de outubro no Reino Unido. No
Brasil, o filme chega no dia 5 de novembro.
JAMES BOND - NOVO FILME TERÁ CHRISTOPH WALTZ COMO VILÃO (30112014):
Christoph Waltz foi
confirmado como o vilão do novo filme de James Bond. A informação veio através
do Twitter de Baz Bamigboye, colunista do site The Daily Mail, mas ainda não foi
confirmada pelo estúdio.
Segundo o Daily Mail, o vilão que Waltz interpretará será Ernst Stavro Blofeld,
o clássico inimigo do agente 007. Segundo o site, a escalação do ator será
confirmada em uma coletiva de impressa na primeira semana de dezembro. A produção
anunciará que Waltz viverá Franz Oberhauser, filho do falecido Hans Oberhauser,
um instrutor de ski que foi uma figura paterna para James Bond. O personagem,
porém, seria na verdade uma versão modernizada de Blofeld. No cinema, o vilão já
apareceu diversas vezes, sendo interpretado por Anthony Dawson Telly Savalas,
Donald Pleasence e Max von Sydow, entre outros.
Detalhes sobre o possível personagem de Waltz ainda não foram divulgados. Vale
lembrar que Dave Bautista, o Drax de Guardiões da Galáxia, também estava cotado
para o papel de vilão do longa, assim como Chiwetel Ejiofor seria o favorito
para viver o vilão principal.
Além de Daniel Craig, na sua quarta encarnação como o agente 007, o filme
contará com os retornos de Ralph Fiennes (M), Naomie Harris (Eve Moneypenny),
Rory Kinnear (Bill Tanner) e Ben Whishaw (Q). Léa Seydoux (Azul É A Cor Mais
Quente) será uma mulher fatal no longa.
Sam Mendes, de Skyfall, retorna à direção. O longa terá locações na Áustria,
Itália e possivelmente Marrocos. As cenas em estúdio serão rodadas no Pinewood,
no Reino Unido. O roteiro do longa está nas mãos de Robert Wade e Neal Purvis
(via Daily Mail). A dupla, que trabalha para a franquia há 14 anos, desde 007 -
O Mundo não é o Bastante (1999), vai revisar o script de John Logan - em
Operação Skyfall, foi Logan quem revisou o roteiro de Wade e Purvis.
023 - 007 - OPERAÇÃO SKYFALL (2012):
AVALIAÇÃO: 4,3
Em uma cena de 007 -
Operação Skyfall, James Bond (Daniel Craig) precisa de armas e vai encontrar Q
em um museu. O inventor e fornecedor de arsenal da franquia retorna neste 23º
filme interpretado por um ator mais jovem, Ben Whishaw. Os dois sentam lado a
lado, diante de uma pintura de um barco de guerra rebocado. Q enxerga ali a
melancolia da finitude das coisas. 007 enxerga só "um barco grande".
Convocado a pilotar uma barca de 50 anos de idade, Sam Mendes parece ver nisso
uma missão maior: uma responsabilidade de artista. É o primeiro cineasta "com
assinatura" a dirigir um filme da franquia - conhecida por empregar diretores de
aluguel e competentes executores - e, por isso mesmo, Mendes traz consigo o peso
do autorismo, evidente na fotografia "artística" cheia de contraluzes e na
quantidade de simbolismos por minuto de Operação Skyfall.
O velho versus o novo, o analógico versus o digital - as metáforas se enfileiram
na trama, em que a segurança de M (Judi Dench) e de todo o MI-6 é desafiada por
uma ameaça do passado, Silva (Javier Bardem). Como James Bond representa o
velho, ele usa navalha, faca, espingarda, trator, rádio, enquanto Silva prefere
helicópteros e computadores. O fato de o vilão negar o arcaísmo do macho em nome
de uma visão mais moderna da sexualidade é mais um dentre esses muitos
simbolismos autorreferentes.
Como Bardem é ótimo mesmo no papel mais afetado, esse antagonismo é o elemento
que melhor se sustenta em Operação Skyfall, um castelo de cartas que a todo
momento periga se sufocar na sua metanarrativa e ruir sob o peso do solene. Na
ação, Mendes às vezes confunde elegância com pose. A cena de luta em Xangai,
iluminada só pelos outdoors dos prédios, parece um número do Cirque du Soleil;
enche os olhos e tal, mas está longe da desafetação da fotografia noturna urbana
de um Colateral, por exemplo.
Se Operação Skyfall é um filme que funciona, no fim das contas, é porque o
discurso do velho contra o novo sempre esteve centralmente no subtexto na
franquia. O 007 de Daniel Craig brinca, diz que seu hobby é a ressurreição, mas
James Bond, enquanto ícone da altivez do império obsoleto do "buldogue" Winston
Churchill, sempre precisou se reinventar diante das mudanças. Os Bonds de Roger
Moore tinham mais humor porque o absurdo era uma forma de ingleses, escanteados
por EUA e URSS, enxergarem a Guerra Fria e a corrida espacial do lado de fora.
Já nos anos da AIDS o Bond de Timothy Dalton também precisou se adaptar, uma vez
que não pegava ninguém.
O que Sam Mendes faz aqui, no aniversário de 50 anos, é transformar todo esse
subtexto em texto.
Da "trilogia" que se encerra, Operação Skyfall é evidentemente melhor do que
Quantum of Solace mas não tem a qualidade de Cassino Royale (um filme que também
era sério e cheio de temas e autorreferências mas não caia na armadilha do
autorismo). Se daqui em diante teremos mais filmes "de autor" na cinessérie, é
uma questão que fica aberta. Por enquanto, James Bond conseguiu por pouco, na
base da auto-homenagem, evitar que virasse de vez uma peça de museu.
022 - 007 - QUANTUM OF SOLACE (2008):
AVALIAÇÃO: 3,8
Há algumas semanas, nosso
correspondente em Los Angeles, Steve "Frosty" Weintraub, editor do Collider.com,
ligou só para nos deixar com medo. Ele disse que uns amigos, que também
participam do círculo hollywoodiano, já tinham visto o esperado 007 - Quantum of
Solace (Quantum of Solace, 2008). As considerações deles eram de que além de ser
o mais curto da série, era também bastante fraco.
Já dissipando de vez esse boato, o vigésimo segundo filme da mais longa franquia
do cinema realmente é o de menor minutagem, mas consegue cumprir as
expectativas. Pelo menos as dos fãs. Os cinéfilos, que esperavam algo inovador
ou artístico nas mãos do alemão Marc Forster (A Última Ceia, Em Busca da Terra
do Nunca, O Caçador de Pipas) podem mesmo se decepcionar, pois o que o cineasta
faz é trazer de volta à série alguns elementos que tinham ficado de fora no
capítulo anterior. É o caso da vinheta com silhuetas femininas dos créditos
iniciais e do jeito galanteador. Nada ainda de Q, as gadgets ou Moneypenny, mas
eles não estão fazendo falta. Ainda.
Sim, esse é o filme mais curto da série - o recorde anterior eram os 110 min. de
007 Contra o Satânico Dr. No e 007 Contra Goldfinger -, mas certamente não é o
menos agitado. Dos rápidos 106 minutos quase todos eles são correndo de um lado
para o outro, pulando atrás dos vilões, acelerando seu novo Aston Martin (que ao
final da cena de abertura pré-créditos já está devidamente inutilizável),
atirando em alguém, lutando de forma agressiva, pilotando barcos em meio a
tiroteios, fugindo sob uma moto ou voando de avião enquanto tenta se esquivar
daqueles que querem derrubá-lo.
Ah, tem também o outro tipo de ação, quando Bond usa a sua lábia para se
hospedar em um caríssimo hotel e levar para a cama a linda e ruiva Strawberry
Fields (ah, os nomes das Bond Girls continuam tão deliciosos quanto suas
intérpretes), papel que cabe à quase ex-desconhecida Gemma Arterton (Rocknrolla,
Prince of Persia). Por isso, se você tem como costume se entupir de cafeína
antes de entrar na sala, recomendo passar pelo cardiologista antes, pois a
taquicardia será intensa e ininterrupta.
A história começa do exato ponto em que 007 - Cassino Royale parou, na Itália, e
roda o mundo, passando pelo Haiti, Áustria, Inglaterra e Bolívia. Por onde
passa, o agente do serviço secreto britânico abusa da permissão para matar que
os dois zeros antes do número sete lhe garantem, e vai deixando um escandaloso
rastro de sangue. Em uma dessas paradas conhece Camille (Olga Kurylenko), que
está em sua própria cruzada vingativa. Enquanto Bond quer pegar os culpados pela
morte de Vesper Lynd (Eva Green), Camille vai atrás do ditador que deixou
cicatrizes em sua pele e alma.
Todas as sinopses oficiais do filme dizem que os vilões procurados por 007 são
os eco-especuladores da Quantum, atualização à antiga SPECTRE. Na minha opinião,
o maior perigo que James Bond enfrenta atualmente é a sombra de outro personagem
de mesmas iniciais: Jason Bourne. É o mundo-cão dos dias de hoje, que atinge até
mesmo os agentes secretos - para o bem e para o mal - e gera comparações. A nova
aventura do agente 007 não é um filme ruim, mas está um quantum abaixo do
excepcional Cassino Royale.
021 - 007 - CASSINO ROYALE:
AVALIAÇÃO: 4,6
A marca maior da série 007
é a frivolidade. É o desapego com que vilões há quarenta anos se diferenciam
apenas pela forma como morrem. É a maneira como surgem os patrocinadores, em
primeiro plano, na tela de um celular, no capô de um carro. Frivolidade é
sabermos há mais de vinte filmes a maneira como James Bond pede seu martini, mas
não sabermos qual o seu maior medo ou a sua maior ambição.
O personagem se construiu em cima de trejeitos. Construiu-se no humor de Roger
Moore, na rigidez de Timothy Dalton, no charme de Pierce Brosnan, na ironia de
Sean Connery. Faz todo o sentido chamar 007 - Cassino Royale (Casino Royale,
2006), portanto, de uma reinvenção. O vigésimo-primeiro longa-metragem da
franquia apresenta Daniel Craig no papel. Por que reinvenção? Porque 007 não
suga características de Craig como fez com seus cinco antecessores. É o ator que
se transforma no personagem.
Pode parecer estranho falar em transformação - sempre é papel do ator, afinal,
incorporar seus personagens. Mas que Bond é esse que se oferecia a Craig, além
de autor de meia-dúzia de frases prontas? O que definia o espião inglês eram os
cenários paradisíacos, as tralhas tecnológicas, a megalomania de seus inimigos e
a beleza de suas amantes. O que há de profundamente característico do personagem
dentro dessa grossa casca de adornos?
Cassino Royale se dispõe a procurar essa essência e, no caminho, elimina uma
porção de frivolidades - a partir de um roteiro que conta os primeiros dias do
agente no MI-6, agência secreta britânica. Na trama, Bond é o sétimo espião
promovido ao status de 00, licença para matar. E tem como missão derrotar, em
campos de batalha que incluem uma mesa de pôquer, Le Chiffre (Mads Mikkelsen, da
série "HANNIBAL"), o financiador de uma célula terrorista.
Logicamente, há muita ação no filme, do tipo vertiginosa, brigas a metros de
altura, pega-pega em pista de avião, prédios desabando, etc. Não se esperava
outra coisa do diretor Martin Campbell (007 contra Goldeneye). A surpresa é
descobrir que ele sabe dirigir também as cenas de dramaturgia. E há pelo menos
cinco delas que são definidoras.
São poucas cenas, mas que bastam para desenhar a psicologia do personagem e a
relação que ele mantém com os demais, em especial com a sua parceira de missão,
Vesper Lynd (Eva Green). A primeira é a morte do guerrilheiro africano
interpretado por Isaach De Bankolé. A esta altura do filme, Bond já havia
deixado um rastro de corpos para trás, mas este é seu primeiro assassinato, em
auto-defesa, na frente de Vesper. A câmera acompanha não só ato, mas também o
contraplano, o rosto dela diante da morte. A bela Bond-girl já havia trocado com
o herói uma série de flertes, confidências até, mas só naquele momento ela
compreende a essência do 00. Da mesma forma, percebe-se no olhar de Craig que
matar, ainda que pareça, não é a coisa mais natural do mundo.
Quem já assistiu a Nem tudo é o que parece sabe a cara que Craig faz: rosto
inchado, vermelho, olhar perdido, veias saltadas. É um semblante de desespero
velado, como assistir ao próprio processo de corrompimento. A sequência
seguinte, que mostra Bond lavando os sangues das mãos diante do espelho, deve
entrar para a antologia da série. São alguns segundos em que passa pela cabeça
de um homem toda a sua vida, todo o caminho que ele fez para chegar até ali e
todo o vislumbre do futuro próximo. Profundidade assim (no que um filme de ação
permite-se ser profundo) poucas vezes se viu nos vinte filmes anteriores.
Repete-se o tempo inteiro nos bons diálogos escritos por Paul Haggis (Crash - No
Limite): o novato Bond tem ego demais e isso não é bom para a profissão. Ego não
é sinônimo só de vaidade aqui, mas de personalidade e, principalmente, de
falibilidade. E o que assistimos aos poucos em Cassino Royale é a supressão, na
marra, do ego do herói.
James Bond já se permitiu ter ego, uma vez, em 1969. Em 007 a Serviço de Sua
Majestade, um dos exemplares mais atípicos da série, ele se casou com Tracy
Draco (Diana Rigg), filha de um gângster. A moça morre no final - e
compreende-se, a partir daí, que 007 é um galinha por medo de sofer novamente. O
processo de Cassino Royale não é muito diferente (isso se depreende do trailer
em dois minutos). O que muda é a intensidade. A cena do salvamento pós-veneno
tem um significado maior do que o simples clichê do desfibrilador, típico de
situação médica. É um simbolismo emocional, de tocar o coração mesmo.
Há muita coisa no vigésimo-primeiro 007 que permanece inalterada em relação aos
anteriores. As reviravoltas são inverossímeis como sempre. A intriga central
continua sem fazer o menor sentido. Mas a questão aqui - isso parece frase
escrita por Haggis - não é procurar respostas, mas fazer as perguntas certas. E
a pergunta é: depois da sessão temos alguma noção de quem é Bond, podemos nos
identificar minimamente com a sua situação, o seu drama? Sim. Agora sabemos, ao
menos, o que levou o agente secreto a se tornar um bloco de frivolidade.
020 - 007 UM NOVO DIA
PARA MORRER (2002):
AVALIAÇÃO: 4,6
A maior verdade que pode
ser dita sobre um filme da série James Bond é: Se você já viu um, viu todos. Mas
quem se importa??? São poucos os fenômenos pop na história que podem repetir-se
à exaustão sem perder o apelo (e o público).
Nos últimos quarenta anos, durante suas vinte aparições nas telonas pela
Metro-Goldwyn-Mayer, sempre se espera que o agente secreto peça um Martini
(agitado, não batido), dirija um carrão último modelo, tenha como inimigo um
vilão excêntrico, utilize diversos aparatos mirabolantes, empregue a frase meu
nome é Bond. James Bond e - principalmente - consiga conquistar belíssimas
mulheres. Isso tudo pra ficar apenas nas passagens mais óbvias.
Igualmente semelhantes são as estruturas dos filmes. Há a introdução vista pelo
cano de uma arma, uma seqüência de ação inicial, um videoclipe cantado por algum
astro pop, o encontro de James com M para o briefing, uma visita ao laboratório
de Q para pegar o armamento e por aí vai... Mesmo assim, com as medíocres
produções de ação da atualidade, dou-me por feliz que tenha um filme da série a
cada dois ou três anos. Ele é previsível, mas infalível.
Um novo dia para morrer (Die Another Day, EUA/ING 2002) repete a dose, mas
insere novos elementos à estrutura. O filme começa com a invasão de uma base
militar na Coréia por um time de agentes secretos. Depois de um acirrado
combate, o 007 (pela quarta vez, Pierce Brosnan) acaba preso. Começam então os
créditos iniciais, com silhuetas de mulheres perfeitas e a música tema. O
diretor Lee Tamahori (Na teia da aranha) se utilizou muito bem desta estrutura
para mostrar Bond sofrendo torturas diversas (por uma linda carrasca oriental),
enquanto Madonna (que faz uma ponta no filme) canta Die Another Day. Depois de
14 meses de sofrimento, o espião é trocado por Zao (Rick Yune, de Velozes e
Furiosos), que havia sido preso pelo serviço secreto britânico. Bond é acusado
pelos seus compatriotas de traição e começa a aventura para limpar seu nome.
Destino inicial: Cuba.
Em homenagem aos 40 anos da série no cinema, Tamahori encheu a história de
referências ao passado da série. Os fãs vão se deliciar ao ver a bela Jinx
(Halle Berry, a vencedora do Oscar 2002 de melhor atriz) sair da água de maneira
idêntica à Ursula Andress em 007 contra o satânico Dr. No (Dr. No, de Terence
Young, 1962). Tem ainda o aparato de raios laser que lembra o utilizado em 007
contra Goldfinger (Goldfinger, de Guy Hamilton, 1964) e a cena em que Bond
aparece segurando o livro Birds of the west indies, publicação de onde Ian
Fleming - o criador do personagem - pode ter tirado seu nome. Mas a mais
divertida é a seqüência no depósito de Q (John Cleese), que mostra diversas das
traquitanas do herói durante sua vida cinematográfica.
Com o maior orçamento da história da franquia (estimado em US$ 142 milhões), Um
novo dia para morrer é também o recordista em efeitos gerados por computação
gráfica. Todavia, depois de diversas cenas muito bem realizadas, o filme derrapa
feio no finalzinho, quando mostra uma seqüência péssimamente realizada, durante
uma perseguição no gelo.
Ah, lembra que eu falei das regras básicas? Vamos conferir?
019 - 007 O MUNDO NÃO É
O BASTANTE (1999):
AVALIAÇÃO: 4,4
Após o assassinato de Sir Robert King (David Calder), um magnata inglês do petróleo, Elektra King (Sophie Marceau), sua filha, herda uma imensa fortuna, que inclui bilhões de dólares em depósitos de petróleo situados na região do Mar Cáspio. Elektra planeja construir um oleoduto de 1300 quilômetros para transportar todo este óleo, mas existem mais três empresas interessadas em ter o controle do envio de petróleo daquela região para o Ocidente. James Bond (Pierce Brosnan) passa a ser o responsável direto pela segurança dela e os dois terminam se envolvendo. Entretanto, a fortuna de Elektra chama a atenção de Renard (Robert Carlyle), um terrorista internacional que no passado tinha seqüestrado Elektra e tem uma bala alojada no cérebro disparada a mando de M (Judi Dench), que ordenou sua morte. Milagrosamente, Renard sobreviveu e a bala alojada o tornou imune à dor e cada vez mais forte, apesar de estar morrendo. Deste modo, vingança seria a única razão que ele tem para viver e uma explosão, que destrói cerca de sessenta metros do oleoduto, parece ser a prova definitiva disto. Mas na verdade ele esconde um plano infinitamente mais maquiavélico.
018 - 007 O AMANHÃ NUNCA
MORRE (1997):
AVALIAÇÃO: 4,5
Um navio
britânico é desviado para águas chinesas, onde será afundado, e seus marinheiros
são metralhados no mar. Em retaliação, o Reino Unido se prepara para iniciar uma
agressiva ação militar. O perigoso conflito entre os dois países pode envolver
outras grandes potências e levar à eclosão da Terceira Guerra Mundial. Mais uma
vez, o agente secreto britânico é chamado para investigar quem está por trás dos
incidentes. James Bond tem 48 horas para impedir uma guerra. Em menos tempo que
isso, ele chegará ao elo dos conflitos na China e ao vilão de toda a trama, o
poderoso magnata da imprensa mundial, Elliot carver.
Ele é responsável por criar catástrofes no planeta, com a ajuda de um satélite,
a fim de produzir manchetes quentes que nenhum outro concorrente terá. O vilão
cruel e megalomaníaco quer dominar o mundo manipulando notícias. A nova aventura
de James no cinema foi saudada pelo público e pela crítica como um filme de pura
ação. Mais do que um mero conflito de ideologias, o 18° filme do agente secreto
é considerado o triunfo da tecnologia sobre o roteiro. A receita de 007 – O
Amanhã Nunca Morre, o segundo que traz Pierce Brosnan no papel de 007, inclui
armas superpoderosas, belas mulheres, cenas exóticas e duelos decisivos.
017 - 007
CONTRA GOLDENEYE (1995):
AVALIAÇÃO: 4,2
Com a queda da Cortina de Ferro e o final da Guerra Fria, o modo de obter poder deu ao mundo uma nova ordem, que envolvem esquemas perigosos que visam apenas o lucro. Neste contexto, James Bond (Pierce Brosnan) conhece em Mônaco Xenia Onatopp (Famke Janssen), uma mulher extremamente bela e perigosamente mortal, que pertence a Máfia russa. Bond tenta encontrar o Goldeneye, uma arma secreta espacial que destrói tudo que tenha um circuito eletrônico e que, caso caia em mãos erradas dará aos seus donos o poder de derrubar governos. Para impedir um catástrofe mundial, James se une a Natalya Simonova (Izabella Scorupco), uma programadora de computadores.
016 - 007
PERMISSÃO PARA MATAR (1989)
AVALIAÇÃO: 4,2
Pouco depois
de um importante traficante ser preso, um agente da Agência de Combate aos
Narcotráficos e também um grande amigo de James Bond se casa. Mas o chefão da
droga, enquanto era levado preso, consegue escapar. Ele consegue encontrar o
amigo de 007 em sua lua-de-mel, mata sua esposa e leva o agente para ser
mutilado com dentadas de um tubarão. Assim que 007 sabe do ocorrido ele decide
se vingar, mas recebe ordem de esquecer o assunto e partir para uma nova missão.
Diante desta situação, Bond deserda do Serviço Secreto Britânico e começa sua
empreitada para encontrar os responsáveis e matá-los.
015 - 007
MARCADO PARA MORRER (1987):
AVALIAÇÃO: 4,2
Georgi Koskov
(Jeroen Krabbé), um general dissidente da União Soviética, escapa da Cortina de
Ferro com a ajuda de James Bond (Timothy Dalton), mas logo recapturado através
de uma sensacional missão de resgate, que transforma o Serviço Secreto Inglês em
uma grande chacota. A partir de então, 007 assume o caso e vê fatos
surpreendentes ao conhecer Kara Milovy (Maryam d'Abo), uma violoncelista tcheca
com quem se envolve. Bond acaba descobrindo uma grande trama ligada a Brad
Whitaker (Joe Don Baker), um grande comerciante de armamento bélico.
014 - 007 NA MIRA DOS ASSASSINOS (1985):
AVALIAÇÃO:
O magnata Max Zorin (Christopher Walken) pretende controlar o mercado de informática. Ele resolve arquitetar um louco plano, no qual milhares de pessoas vão morrer, para ficar ainda mais rico. Após retornar da sua viagem na USSR com um chip de computador, James Bond (Roger Moore) precisa investigar as indústrias de Zorin e tentar impedir que o vilão realize os seus planos
013 - 007
CONTRA OCTOPUSSY (1981):
AVALIAÇÃO: 4,3
Ao tentar solucionar quem assassinou o agente 009 (Andy Bradford), James Bond (Roger Moore) resolve seguir uma pista de uma jóia Fabergé roubada do Kremlin, que aparece em uma famosa casa de leilões de Londres. O agente 007 acredita que esta jóia pode ser a chave para solucionar o mistério, pois o agente morto foi encontrado com um Fabergé falso.
011 - 007 SOMENTE
PARA O SEUS OLHOS (1981):
AVALIAÇÃO: 4,0
Um
navio-patrulha britânico misteriosamente afunda com uma valiosa arma secreta,
causando o desaparecimento de um importante agente britânico. O agente James
Bond (Roger Moore) investiga o fato para evitar que a arma fique nas mãos dos
inimigos russos. 007 vai unir forças com a bela Melina Haveloc, enquanto tenta
descobrir os seus verdadeiros aliados.
011 - 007 CONTRA O FOGUETE DA MORTE (1979):
AVALIAÇÃO: 3,9
Um avião
carregando um foguete espacial sofre um acidente, mas quando o Serviço Secreto
Britânico vai examinar os destroços não encontra nenhum vestígio da espaçonave.
Assim, 007 (Roger Moore) tem a missão de investigar o caso e começa indo visitar
o multimilionário que construiu a aeronave e tem idéias bastantes estranhas de
qual deva ser o destino da raça humana.
010 - 007 O ESPIÃO QUE ME AMAVA (1977)
AVALIAÇÃO: 4,2
A Inglaterra
descobre que alguém sabe como rastrear um submarino submerso e está oferecendo
esta tecnologia para quem pagar mais alto. Uma crise internacional tem início
quando um submarino com dezesseis mísseis nucleares desaparece, enquanto fazia
uma patrulha. O agente secreto 007 (Roger Moore) incumbido de investigar o caso
e recuperar as ogivas, antes que sejam disparadas, e para isto recebe a ajuda de
uma bela e sensual agente soviética (Barbara Bach).
009 - 007 CONTRA O HOMEM
COM A PISTOLA DE OURO (1974):
AVALIAÇÃO: 4,5
Quando uma
bala de ouro chega ao quartel-general da inteligência britânica com um "007"
gravado nela, se acredita que James Bond (Roger Moore) será o próximo alvo de um
assassino profissional (Christopher Lee) que cobra um milhão de dólares por
serviço. Assim, Bond vai investigar a situação e acaba descobrindo que o
objetivo do matador internacional seqüestrar um cientista, que inventou um
conversor solar capaz de resolver a crise de energia no planeta.
008 - 007 VIVA E DEIXE MORRER (1973):
AVALIAÇÃO: 4,1
Três agentes
britânicos são mortos no mesmo dia, ao investigarem o contrabando de drogas, com
os assassinatos estando ligados a um chefão do crime do Harlem e a um diplomata
internacional. 007 (Roger Moore) vai investigar o caso e, ao chegar em Nova
York, quase morto por um capanga que trabalha para o chefão do Harlem. Mas, ao
iniciar suas investigações, logo o agente inglês descobre uma trama para colocar
dois bilhões de dólares em heroína no mercado americano.
007 - 007 OS DIAMANTES SÃO ETERNOS (1971):
AVALIAÇÃO: 4,0
Quando o
governo britânico suspeita da existência de uma rede mundial de contrabando de
diamantes, 007 (Sean Connery) é chamado para investigar. Ele logo descobre a
extensão do problema e viaja para a América, onde o milionário proprietário de
um cassino é suspeito de estar por trás de tudo. Só que ele é ninguém menos que
Ernst Stavro Blofeld (Charles Gray), o arquiinimigo de James Bond, que sabe
exatamente o que tem de fazer, principalmente quando as mais poderosas potências
nucleares do planeta estão envolvidas.
006 - 007 A SERVIÇO SECRETO DE SUA MAJESTADE (1969):
AVALIAÇÃO: 4,8
Em uma praia
007 (George Lazenby) evita que uma jovem mulher cometa suicídio. O pai dela o
chefe de uma poderosa organização criminosa e, impressionado com Bond, quer que
ele proteja sua filha se casando com ela. Em troca, ele oferece ao famoso agente
informações que façam 007 chegar até Ernst Blofeld (Telly Savallas), o principal
inimigo do agente. Inicialmente 007 concorda com o acordo, visando apenas poder
matar Blofeld, mas com o tempo ele realmente fica apaixonado pela sua futura
esposa. Porém, Bond logo descobre que Blofeld planeja destruir a humanidade com
um vírus altamente mortal a menos que receba perdão por todos os seus crimes.
Desta maneira, a Rainha da Inglaterra pede que Bond intervenha no caso, mas a
situação se complica e toma um rumo inesperado.
005 - 007 SÓ SE VIVE DUAS VEZES (1967):
AVALIAÇÃO: 3,9
Durante uma
missão de rotina no espaço, uma nave americana desaparece misteriosamente da sua
órbita. Os americanos suspeitam dos soviéticos e pensam em uma retaliação. No
entanto, os ingleses se mantêm mais cautelosos, após existirem possibilidades da
nave ter pousado perto do Mar do Japão. Assim, 007 (Sean Connery) vai investigar
o caso, mas quando os soviéticos perdem uma espaçonave nas mesmas
circunstâncias, Bond tem poucos dias para resolver esta missão e evitar a
Terceira Guerra Mundial.
004 - 007 CONTRA A CHANTAGEM ATÔMICA (1965):
AVALIAÇÃO: 3,8
James Bond
(Sean Connery) tenta evitar a destruição de Miami por meio de uma super bomba,
roubada pela SPECTRE. A organização está exigindo um pagamento de 100 milhões de
dólares em diamantes para não cumprir a ameaça de explodir a cidade. Para isso,
ele vai correr contra o tempo para encontrar as armas roubadas e impedir a morte
de milhões de inocentes.
003 - 007 CONTRA GOLDFINGER (1964):
AVALIAÇÃO: 3,7
James Bond
(Sean Connery) encarregado de espionar Goldfinger (Gert Fröbe), um poderoso
milionário cujas remessas de ouro por diversos países podem esconder ações
criminosas. Após ser capturado, Bond descobre que o plano de Goldfinger bem
maior que simples remessas de ouro: ele pretende roubar nada mais nada menos do
que as reservas americanas de ouro, guardadas no Forte Knox.
002 - MOSCOU CONTRA 007 (1963):
AVALIAÇÃO: 3,7
James Bond
(Sean Connery) é incumbido de ajudar uma bela agente soviética a fugir de seu
país, para então tentar recuperar uma leitora de códigos na embaixada russa, em
Londres. Porém, Bond não sabe que a temível organização criminosa Spectre
organizou esta armadilha no intuito de executá-lo.
001 - 007 CONTRA O SATÂNICO DR. NO (1962)
AVALIAÇÃO: 3,5
James Bond (Sean Connery) investiga o desaparecimento de um agente britânico. Em meio às suas investigações ele descobre o esconderijo do Dr. No (Joseph Wiseman), um gênio louco que pretende desviar o rumo dos foguetes americanos.